Guerra em ISRAEL

s Fatos Sobre Israel e o Conflito no Oriente Médio
O conflito entre israelenses e palestinos, tão presente em todos os canais da mídia nos últimos tempos em seus aspectos de violência, terror e morte, é, na verdade, um conflito de quase um século. Não é, como muitas vezes pode transparecer do teor das notícias e dos comentários, o choque entre um Estado judaico estabelecido e um povo ainda sem pátria em sua luta por conquistá-la. É, na verdade, um conflito de quase um século entre dois conceitos: 1) o de que na antiga Palestina só haveria lugar para uma realização nacional (na visão dos árabes, um Estado palestino-árabe, excluindo-se a possibilidade de um Estado judaico); 2) o de que haveria lugar na Palestina para a convivência pacífica de dois estados nacionais: um árabe e um judaico.

A tese da convivência foi sempre a tese do movimento sionista e de todos os governos de Israel, de direita ou de esquerda. Pelo menos até o processo de paz de Oslo, em 1993, a tese árabe foi a de eliminação do Estado judaico (e dos judeus que nele viviam) e o estabelecimento de um Estado árabe. O que pareceu um grande avanço no processo de Oslo foi o aparente reconhecimento mútuo de que a única solução real para o conflito não era hegemônica, a favor de qualquer das partes, mas um acerto contratual que propiciasse o início de um processo de paz verdadeira baseada na convivência entre o Estado judaico e um Estado árabe palestino.

Por que, então, a violência atinge níveis cada vez mais perigosos, e o conflito assume aspectos de perigoso confronto bélico, com centenas de vítimas em um ano e meio? Por que o terrorismo voltou a explodir com ímpeto